PARA REFLETIR
"João é um cara super legal. Extrovertido, cheio de amigos e, principalmente, amigas. Sua vida é simples e boêmia, pois nunca perde a oportunidade de tomar aquela cervejinha com os companheiros. Alvirrubro doente, não passa um
jogo a que ele não assista. Vai pro campo de camisa, bandeira, pinta a cara e veste peruca. Fica dias de mau-humor quando o time perde e comemora como um louco as vitórias. João é assim, um cidadão do bem. Não fala mal dos outros, mas se antipatiza com alguém, não faz a menor questão de disfarçar. Sem ser grosso, claro. A mulherada adora João. Também, quem não gosta de um cara assim? Cheio das amigas, sempre as cumprimenta com um abração. Algumas ele fica, outras já ficou e tantas outras ainda pretende ficar, mas sem estresse. Apesar de
lindo, João não faz o tipo galinha. Tanto que, por trás desta vida cheia de farra, ele sente a maior falta de uma namorada. Mas tem que ser assim, alguém tão gente boa e sem frescura quanto ele, do contrário, ele cai fora.
Do outro lado da cidade está Maria. Ela bebe cerveja, assiste ao futebol nos bares da cidade e ainda berra palavrões se a defesa do seu time deixa passar uma bola. Inteligente, bonita, independente... Maria é o que podemos chamar
de mulher moderna. Seu telefone não pára de tocar com convites pra sair, viajar, bater um papinho regado à cerveja. Maria tem um gosto eclético para uma mulher. Além de futebol, curte filmes violentos e de ficção, como
também, shows de rock. Ela conta piadas sacanas e detalha sua vida sexual pras amigas, que bolam de rir e retribuem, cada uma com suas respectivas aventuras. Não faz pose de santinha e nem fica chocada quando ouve aquelas conversas tipicamente masculinas. Amigos homens ela tem aos montes, apesar de ser uma gata supervaidosa, seu jeito maloqueiral-chic deixa todos à vontade para, só amizade mesmo. Claro que alguns ela já pegou, outros ela pega e outros ela ainda vai pegar. É, porque Maria é quem pega, e não o contrário.
Apesar de adorar essa vida, ela sente falta de um cafuné, de aprofundar uma relação, de pensar num futuro. Mas, como todos os mortais, tem lá seus traumas e receios. De repente, num mágico dia de sol, João e Maria se esbarram, se agarram, ficam de rolo, transam, começam a namorar, casam, fazem filhos e vivem felizes para sempre! Ah como seria bom se a vida fosse assim: romântica e perfeita. Mas, infelizmente, não é. O que parecia ser a relação ideal se transforma num verdadeiro inferno. João se escandaliza com a quantidade de álcool que a
namorada bebe sem ficar alterada, não admite que ela fale nomes feios, e chama as amigas dela de rapariga.
Por outro lado, Maria não suporta a maneira íntima como ele trata as próprias amiguinhas. Quando algumas delas aparecem, Maria faz cara feia e diz que todas são putas e querem agarrá-lo. Aí você deve estar pensando: mas
pelo menos eles estão vendo os jogos do Campeonato Brasileiro juntos. Que nada!!! Ela não se interessa mais por futebol.Gostava mesmo era de ir aos bares ver os caras nervosos, berrando e exalando testosterona. E o que é pior, não quer ir e ainda implica quando o namorado diz que vai com os amigos. Pro coitado comparecer ao campo, então, é um inferno. A cerveja depois do jogo, e em qualquer outro horário, virou lenda. É então o que o cara começa a
ceder pra evitar confusão, pois nessa altura do campeonato ela já o proibiu de sair com a rapaziada, e justifica dizendo que são todos um bando de cachaceiros e mulherengos. O sexo e a esperança de que a relação volte a ser como era no início são as únicas coisas que seguram este casal. Ela coloca a culpa nele e ele, nela, mas o que ninguém percebe é que ambos destruíram a relação. Mas como a coisa chegou a este ponto sem que ninguém percebesse? Eles ficam se perguntando...
A resposta pode ser mais simples do que se imagina, basta que cada um
responda com total sinceridade às perguntas abaixo:
1- Por que a pessoa muda de personalidade quando começa a namorar, se o que atraiu o outro foi justamente quem você era no início?
2- Por que você obriga o outro a mudar de personalidade se foi essa a pessoa por quem você se apaixonou?
3- Por que, as características que você acha tão legal nos seus amigos, são os maiores defeitos do seu parceiro?
4- Por que o cotidiano do casal tem que mudar completamente ao começar uma
relação, ao invés de permanecer o mesmo e o novo namorado apenas ser,
especialmente, inserido na sua rotina, sem criar grandes abalos?
5- Por que acreditar que todas as mulheres do mundo querem pegar seu
namorado, como se ele tivesse se tornado a mais nova celebridade no dia em
que vocês oficializaram a relação?
6- Por que infernizar a vida do outro querendo saber o que fez e com quem,
antes de você existir, se você também tem um passado tão "negro e sórdido"?
7- E, o mais importante, por que todo esse inferno e mudanças de atitude e
personalidade mútua começam exatamente quando se define a relação como
NAMORO?
Enquanto se fica, ninguém cobra, ninguém tem ciúme, ninguém diz como você deve ser e agir. É impressionante como existem pessoas que passam meses ficando, com toda regularidade, se falam quase todos os dias, sabem tudo da vida um do outro e até preservam uma certa fidelidade, mas não definem a relação porque temem o que pode se tornar, caso essa perigosa palavra seja pronunciada. O sentimento de posse, de propriedade toma a pessoa de uma
forma descontrolada e a fantasia da relação maravilhosa do início faz com que os parceiros cedam. Cedem porque não agüentam a pressão, para evitar briga ou até mesmo, por medo de perder. Mas, no fundo, guardam a esperança de que tudo vai voltar a ser como era antes Mas não volta. Tudo vai ficando cada vez pior. E esta mesma ilusão faz com que nenhum dos dois tome a decisão de terminar. É mais fácil fingir ser quem o nosso parceiro quer que sejamos. Ser uma pessoa na frente do namorado e outra quando se está na companhia dos amigos. Mas fingir ser quem não é, irrita, incomoda, dá crise de identidade... É então que começa a nascer uma raiva, um abuso da outra pessoa e até de si mesmo. Seus olhos passam a enxergar novos horizontes e, de repente, trair não parece ser tão errado, nem difícil, afinal, quem garante que o outro já não está fazendo? E com essa desculpa a pessoa sai chifrando sem sentir culpa. Anos e anos depois, dois seres apaixonados e apaixonantes não mais se reconhecem e um certo dia, a bomba explode. Solteiros novamente passam a ter aversão a namoro ou qualquer tipo de relacionamento que lembre aquela coleira usurpadora de liberdade e personalidade. Relações casuais, sem cobranças e satisfações tornam-se ideais, mas o preço que se paga pela superficialidade é um pouco caro: não se vive grandes e loucas paixões, não há entrega, nem sonho, nem sexo com amor. Há apenas aventuras sexuais. Tudo isso, porque não conseguimos respeitar e amar o outro do jeito que ele é...
Dedico este texto a todos os Joãos e toda as Marias que já destruíram suas relações de tanto cobrar, impor, castrar e também ceder. Que se anularam e perderam seus eixos até não saberem mais quem são e como se tornaram assim. Mas, dedico principalmente, àqueles que estão inseridos neste processo hoje e ainda podem salvar suas relações."
Scheila Azevedo - Jornalista
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
CHUVINHA E O BALÃO FALANTE
CHUVINHA E O BALÃO FALANTE
kellen santana.
primeira edição 2007 coleção literatura infanto juvenil.
CHUVINHA E O BALÃO FALANTE
A nossa aventura começa ao deitar de chuviha,uma linda menina sonhadora que imaginava um céu de coisas divertidas;Somente chuvinha mesmo pa ser tão sonhadora...
Nessa noite linda,chuvinha sonhou que estava voando.Conhecendo diferentes lugares,com um grande amigo que ela mesma inventou,o bolão ele era um balão bem divertido,falava com ela, sempre colorindo seu dia,ela e seu amigo viajavam juntos conhecendo pessoas e historias,mas chuvinha caiu dos braços do seu amigo bolão neste sonho... haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...
Chuvinha acordou,o dia estava apenas começando..chuvinha olha para o lado e para o outro e diz: Ai que sonho maluco. ela passou o dia a pensar nesse sonho...
pegou sua bolinha de sabão e foi brincar de fazer bolhinhas,e ao olhar para as bolhinhas ela disse:Deve ser bastante divertido voar pelo céu daria até para pintar as nuvens para ficar bem coloridas. E ali mesmo ela riu com sua imaginação...
Mas parece que aquilo não saia de sua cabeça ela realmente queira voar livre pelo céu...fazendo suas bolhinhas ela começou a cantar: Lá lá lá como deve ser divertido voar...lá lá lá lá no céu junto aos pássaros se juntar...
Chuvinha correu pra sala e perguntou:Mamãe como faço pra voar pelo céu???dona bentinha começou a rir:essa menina tem cada uma...
chuvinha muito pensativa pegou um livro...e viu escrito assim;Você quer voar?venha comigo!E chuvinha curiosa começou ler aquele grande livro.
O livro ensinava como chuvinha faria um balão pra voar...E quem ensinava era um próprio balão falante..que queria apenas uma boas companhia para passear com ele,então chuvinha ficou encantada,com tudo aquilo e foi pro jardim sentou-se e começou a ler...
-então chuvinha preparada para voar?quem perguntou isso?eu chuvinha o bolão o balão falante do livro...vamos começar??? hihihihihi deve ser bem divertido em seu bolão.
então chuvinha pegou todo material nescessario e começou a construir um balão.
ao terminar Dona bentinha a mãe de chuvinha,chegou e viu aquele imenso balão e perguntou:chuvinha onde você conseguiu isto...chuvinha riu e respondeu: eu fiz com a ajuda do meu amigo bolao.é o balão do livro mamãe que me ensinou a montar.Me deixe ver esse livro.Como montar e desenhar um balão amigo era o titulo do livro...depois de pronto chuvinha chamou todos os seus amigos para verem o balão e passear nele também e todos ficaram admirado com aquele lindo balão... e resolveram fazer um também.
Mas o de chuvinha era diferente ,ele falava com ela.E bolão pergunta pra chuvinha:pronto pra viajarmos nesse lindo céu...e fora passear.
-obrigado chuvinha por me fazer virar um balão de verdade,agora junto com você vamos saber realmente a sensação de voar...hum mm é bem parecido com o que eu sentia no livro...mas sem vento.
chuvinha alegra por ter feito um amigão olhou pra bolão e disse:Amigo bolão o melhor de tudo isso é que dá pra ver tanto as belezas do céu como a da terra aqui de cima.
Então a viajem nesse balão para chuvinhas estava sendo um sonho.passeando por vários lugares,conhecendo pessoas e com cada uma aprendendo um mundo de coisas...
Nessa viajem chivnha e bolão conheceram seu Bento,ele era um coleccionador de balão.Chuvinha e bolão ficaram encantados com quantos balões aviam na casa de seu Bento...
Seu Bento diz:Chuvinha e seu balão quem fez?Há o bolão é assim que ele se chama ,fui e mesma quem fiz.-voce? pergunta o velhinho.-Sim fui eu que fiz com a ajuda o livro lais bolão que me ensinou passo a passo como eu faria pra ele virar um balão de verdade.
Então seu bento chamou chuvinha e balão para mostrar uma coisa bem especial,um balão diferente que le também tinha...
-olha como é lindo é um balão que também falava.
-oi pessoal eu sou o balão zete já to meio velhinho,mas também já conheci sse mundo todo com o seu bento,foram tempos divertidos,mas agora to velhinho e a ajudo ele tomar conta dos outros balões.
-nossa que legal balão zete.Eu sou o Bolão e agora estou com chuvinha para conhecermos o mundo ,as pessoas e também essa beleza que há.
entaõ bolão aproveite ,eu sou muito feliz por seu um balão,e que você também seja nessa sua longa viajem.
Então todos se despediram...e chuvinha e bolão voaram pelo céu... e eles olharam e viram que todos havia terminado com seus balões...
Então todos brincavam pelo céu aproveitando o vento a beleza e as amizades.Como é importante ter amigo heim bolão!
Então a aventura de chuvinha e bolão não acabou por ai...mas eles foram realizar todos os seus sonhos nessa bela e divertida viajem que tornará tudo mais colorido e divertido...assim como a amizade de chuvinha e bolão...
(kellen Santana)
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